quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Choose life

Tô revoltada..
Tem gente querendo controlar nossa vida, onde a gente vai, com quem a gente almoça, quem a gente presenteia, quem a gente abraça..

Eu não tenho mais 12 anos, eu SEI qual é meu lugar e minha posição e tenho direito a ESCOLHER, sem precisar dar satisfação ou justificativas.

Esse post é pra falar de escolhas.. mas as palavras não são minhas, são do John Hodge, nos versos de um poema declamado no início do filme Trainspotting.
Também é pra fazer propaganda do filme - Assistam!

Pensem

Beijos


Trainspotting

"Choose Life. Choose a job. Choose a career. Choose a family.

Choose a fucking big television, choose washing machines, cars,
compact disc players and electrical tin openers. Choose good
health, low cholesterol, and dental insurance. Choose fixed
interest mortage repayments. Choose a starter home. Choose your
friends. Choose leisurewear and matching luggage. Choose a
three-piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics.
Choose DIY and wondering who the fuck you are on a Sunday morning.
Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing
game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose
rotting away at the end of it all, pishing your last in a miserable
home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up
brats you spawned to replace yourself.

Choose your future.

Choose life."

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Tchau!

Até mais! a gente se vê! boa sorte pra você!

De quantas despedidas é feita uma vida? Quantos adeuses a gente precisa pra amadurecer, pra chegar a um ponto em que não sofremos quando as pessoas partem pra um lugar melhor, um ponto em que encaramos com um simples “até amanhã”.

Tudo que a gente faz, todas as pessoas que conhecemos, tudo, acaba um dia...

Começa já a caminho do fim. É o sentido natural das coisas, essa linha de uma direção só com uma placa de “fim da linha” no final.

Porque sofrer em despedidas?

Por que ser egoísta, não adiantar dizer que foi melhor pra pessoa que se vai?

E se a gente começasse as coisas já pensando no fim? Assim estaríamos sempre preparados pra ouvir um “Adeus” e seguir em frente com nossas vidas, virar a página e encontrar uma folha em branco esperando as próximas estórias.

Não! Eu não consigo ser fria assim... Eu me apego às pessoas, eu sofro em despedidas..

Eu vou sentir sua falta e já to me preparando pra próxima!!!!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

If I fell

John Lennon / Paul McCartney

If I fell in love with you,
Would you promise to be true
And help me understand?

'Cause I've been in love before
And I found that love was more
Than just holdin' hands.

If I give my heart
To you,
I must be sure
From the very start
That you
Would love me more than her.

If I trust in you
Oh, please,
Don't run and hide.
If I love you too
Oh, please,
Don't hurt my pride like her

'Cause I couldn't stand the pain
And I
Would be sad if our new love
Was in vain.

So I hope you see
That I
Would love to love you
And that she
Will cry
When she learns we are two

'Cause I couldn't stand the pain
And I
Would be sad if our new love
Was in vain.

So I hope you see
That I
Would love to love you
And that she
Will cry
When she learns we are two.
If I fell in love with you.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Vício

Isso mesmo, duas postagens no mesmo dia.
E confesso, duas poesias ANTIGAS.
Porque o mundo dá voltas e acaba sempre no mesmo lugar. A gente se reiventa mas acaba cometendo os mesmos erros.
Descobri que uma poesia pode servir pra exprimir mais de um sentimento, contar mais de uma estória.
Here I go again...


Vício

Quero esse meu vício,
a minha droga lícita,
o meu mal diário.

Que me atinge,
e me atormenta,
me paralisa.

Sem fala, me escondo
atrás desse gozo
que só ele provoca.

Esse meu vício lícito...

E quando acaba o efeito
e desperto dessa viagem,
o meu peito se fecha.

Raiva e lágrimas se misturam,
sabendo do mal que fez,
sabendo do bem que faz.

Quero mais amanhã.
Quero igual ao que foi antes,
quero sempre...

O meu vício permitido...

E o que sobra depois,
quando eu voltar para casa,
e em sonhos me jogar?

Não sei se doze,

ou quantos são os passos
para eu sair desse labirinto.

Estarei eu disposta a segui-los?
e me livrar para sempre
do meu vício mais querido?

Olha o que você fez

Olha o que você fez:
Me arrastou para esse mar,
agitadas águas de confusão e sentimentos.
E eu me debato
e você me puxa para baixo.

Olha o que você faz:
Me deixa à deriva,
desaparecendo,
esperando um resgate,
vendo navios.

Olha o que você fez:
Me libertou
Depois me prendeu.

E você se divide..
e eu me divido.
E eu me jogo...
e você empurra.
E você fala...
e eu calo.
E eu fico...
e você vai.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Por que o amor é um jogo?

Para minhas amigas...


Por que tem que ser um jogo?

Por que temos que nos segurar quando queremos ligar pra chamar pra sair, pra beber cerveja, pra ir à balada, pra ir ao Motel, ou pra dar um abraço?

Por que tanto sofrimento quando queremos mandar uma mensagem ou um e-mail dizendo simplesmente “oi, como você está?”

Quem foi que disse que homem só dá valor à mulher que se faz de difícil?

Quem foi que começou com essa ideia de que mulher que se dá valor é aquela que diz muitos NÃOs?

E as nossas vontades, nossos desejos?

Não é gostoso dizer SIM quando temos muita vontade?

Correr atrás daquilo que queremos, seja amigo, amante, amigo-amante, namorado, marido, é nos desvalorizar?

Por que esperar ligação no dia seguinte? E na semana seguinte?

Por que esse jogo do “ontem eu liguei, então hoje é a vez dele” e do “ontem eu liguei e ele não atendeu, então hoje se ele não ligar não vou atender”?

Por que brincar de esconde-esconde?

Não é muito melhor o pega-pega?

Por que esperamos passivamente que as coisas mudem e melhorem e ainda reclamamos quando não acontecem do jeito que prevíamos?

Será que é coerente reclamar de algo que deu errado quando não colocamos nem um dedo pra que desse certo?

Se você quer uma coisa bem feita, que faça você mesmo(a)!

Eu não queimei sutiã e ainda gosto de homens cavalheiros que abrem a porta pra mim. Mas acho legal dividir a conta e vou atrás daquilo que quero. Eu ligo, mando mensagem e e-mail.

Se eu sofro ou não por falta de resposta, aí já é outra história...


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Por que ser poeta

Achei que devia postar uma pequena apresentação neste blog...

Por que ser poeta?


Minha primeira poesia aconteceu aos 8 anos, quando o colégio resolveu sair do tema “redação das minhas férias” e pediu pra que os aluninhos escrevessem poesias. Na época não sabia muito o que significava a palavra, então comecei a rimar “passarinho” com “ninho” e pequenininho”. Mais tarde, aos 10 anos, veio um diário colorido e uma explosão de “criatividade”, rimava “você” com “ipê”.


Aos 11, as tardes de ócio na casa da vovó renderam alguns livrinhos de histórias infantis: a menina que queria voar, o urso panda que queria escapar da extinção, o ratinho que queria ser amigo do gavião. Vovó muito me incentivava. Ela mesma escritora, casada com filho de poeta do mar e ex-namorada de poeta/músico/mulherengo, me empurrava para uma possível carreira como escritora.


“Apareci” em público pela primeira vez aos 12 anos, com a publicação de uma crônica – Ao subir da colina - em um jornalzinho do bairro.


Com apoio da família procurei uma editora e, aos 13, lancei um dos livrinhos que escrevera dois anos antes (o Gavião e o Rato. Um dia ainda faço uma resenha sobre ele. Ou não. Não acho muito legais autocríticas).


Com a adolescência veio uma enxurrada de poemas falando de amor, decepção, descobertas, mágoas, e mais tristeza do que alegrias.


Sonhava em lançar um livro de poesia assim que entrasse na faculdade.

Sonho não alcançado. Nunca achei minha seleção boa o bastante.

A faculdade veio, e, contrariando os desejos de minha avó, me tornei farmacêutica.


Não, nunca deixei a poesia de lado.

A palavra escrita (e lida também, todas as noites antes de dormir, e às vezes nas tardes chuvosas) sempre foi um consolo e um meio de extravasar.


Mas com o amadurecimento migrei mais para a prosa.


No entanto, não acho que a prosa seja menos poesia do que a própria poesia. Não preciso escrever com rima e métrica para me considerar poeta. O que escrevo é fruto de sentimentos e sinceridade, e o que vem de dentro (ai que brega!) é poesia.


Natália Beani de Carvalho

domingo, 13 de setembro de 2009

Inquietude

Há tanto que quero falar,
Tanto desejo e expectativas,
um mundo inteiro de sentimentos
sendo construído e descoberto.

Quero explodir em mil palavras.
Quero abrir minha alma pelos meus olhos.
Mas meu medo me faz calar.
Paralisada, desvio o olhar.

Quero adivinhar o futuro,
mas o passado me faz ter cuidado.
Me prendo ao presente e travo.
Sem saber o que falar, dou risada desconexas.

Misto de esperança, temor,
loucura, cautela e carinho.
Há inquietude em meu interior,
Muitas dúvidas e algumas certezas...

eu vou me dar mal.